30/08/2011 17:27

Virtualização de desktops: O que é e por que virtualizar.

 

 
No momento atual da TI, quem acompanha as notícias no mercado, sabe que virtualização é a palavra da vez. Virtualizar virou sinônimo de abstrair e, portanto, praticamente tudo que tem um conceito de abstração leva virtualização em seu nome.

No contexto de virtualização de desktops, basicamente existem quatro conceitos ou tipos. Vou comentar brevemente quais são e aprofundar um pouco mais naquele que em minha opinião é o mais vantajoso para as grandes corporações. Obviamente cada tipo atende melhor determinada situação.

O primeiro tipo de virtualização de desktops que comentarei é aquele que se instala um aplicativo de virtualização no desktop do usuário. Alguns exemplos de aplicativos são: VMware Workstation, Microsoft Virtual PC e Parallels Workstation. Este tipo é comumente utilizado quando um usuário precisa utilizar dois ou mais sistemas operacionais, normalmente para teste de alguma aplicação que está desenvolvendo. Alguém aí ainda faz dual-boot no seu desktop para ter Linux e Windows no mesmo computador? Isso é coisa do passado!
Algumas features como snapshots, clone VM, etc, facilitam a modificação e o rollback para um estado anterior, agilizando muitas tarefas.

Existe também aquele tipo muito útil para empresas que tem pontos de atendimento remoto, sem link com o data center principal da empresa, e que por estarem isolados, estão fora do controle e das políticas de segurança da empresa. Para estas situações a VMware oferece o VMware ACE, que permite a criação de máquinas virtuais com políticas de segurança, as quais podem ser entregue para estes usuários remotos utilizarem. As políticas de segurança serão mantidas mesmo sem conexão com a rede. Como exemplo de políticas, podemos citar: qual trafego de entrada e saída é permitida naquela máquina virtual, que dispositivos poderão ser utilizados, etc. Também é possível determinar um tempo de vida para a máquina virtual, criptografá-la e protegê-la contra cópia, evitando que a máquina virtual seja clonada.

Tem também aquele velho e conhecido tipo, que por ter surgido em outra época, não levou a virtualização em seu nome, mas que pode ser considerado como tal. Estou falando do terminal services, como o Microsoft terminal services e o famoso Citrix Presentation Server (antigo Metaframe e agora Citrix XenApp). Muitas empresas adotaram esta tecnologia e disponibilizaram terminais de servidores para que os usuários utilizassem como seus desktops, com o objetivo de centralizá-los e reduzir os custos de manutenção.
Apesar do bom número de empresas que utilizam esta tecnologia, ela não teve a aceitação que se esperava no início dos anos 2000. Isto pode ter sido causado por uma série de fatores, como licenciamento, incompatibilidade de algumas aplicações, o ambiente entregue para os usuários não é exatamente aquele com os quais estes estavam acostumados a trabalhar, etc. Outro fato que é importante ressaltar neste momento, para que depois eu possa comparar com o quarto tipo, é que em um ambiente de terminais, cada terminal é uma seção de um mesmo sistema operacional. Isto significa que não existe um real isolamento. Se um usuário de uma seção executar algum aplicativo que consuma 100% de CPU, todos os demais usuários serão afetados. Se um usuário ou aplicação executarem uma operação que cause uma falha de sistema operacional, o que acontece? Da mesma forma, todos os usuários conectados àquele servidor serão prejudicados.

Este seguinte é o conceito que mais me atrai, e que acredito que possa revolucionar o conceito de desktops nas empresas. Eu estou falando da utilização dos hypervisors para virtualização de desktops. Lembrando, hypervisor é a camada que virtualiza o Hardware, e é instalado diretamente sobre este.

Ok, mas qual a vantagem disso?

Bom, os hypervisors que me refiro, são aqueles mesmos da virtualização servidores, como o Virtuozzo, Vmware ESX (com o VDI – Vmware Desktop Infrastructure) e o Citrix XenServer (com o Citrix XenDesktop). Isto significa basicamente duas coisas:
Primeira, a virtualização de desktops terá todos os benefícios da virtualização de servidores.
Segunda, os destokps estão sendo levados para dentro do data center (o que traz mais uma série de benefícios).

Mas qual o diferença para o Terminal Services?
Diferente do serviço de terminais, neste conceito os desktops não são seções de uma mesma instalação de SO, mas são máquinas virtuais isoladas e encapsuladas. O encapsulamento proporciona mobilidade, o que significa que as máquinas podem ser migradas a quente de um servidor para outro, ou, atualmente também, de um storage para outro (no caso do Virtuozzo ou VMware). Já o isolamento significa que problemas em um desktop não afetarão os demais, assim como uma máquina virtual nunca usará mais do que os recursos permitidos para ela de um servidor físico.

Este cenário também resolve dois outros problemas citados anteriormente, que são a incompatibilidade de algumas aplicações e o ambiente operacional, que será idêntico aquele utilizado pelo usuário num desktop comum.

Com todos os desktops dentro do data center, facilitamos o backup dos dados, aumentamos a segurança dos dados empresariais, simplificamos a instalação de novos desktops, centralizamos o gerenciamento, simplificamos a manutenção e o suporte (já que não haverão mais desktops físicos, agora eles serão lógicos) e facilitamos o business continuity no caso de um desastre. Ufa, cansei.

Ficarei apenas na citação, pois senão o post ficará muito extenso.

Como virtualizar? Por onde começar?
Como todo projeto, a virtualização de desktops exige um bom planejamento. E um bom planejamento depende de uma boa avaliação e análise do ambiente, e tudo isto vocês encontrarão na Baggio, uma empresa com foco em virtualização, que é parceira Enterprise Virtuozzo, VMware e Citrix, e que possui profissionais certificados em ambas as tecnologias.

 

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